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adriana romero e joana patrão – livro das transfigurações I

A série “Livro das transfigurações”, de Adriana Romero e Joana Patrão, é composta por sete volumes que foram apresentado todos os domingos, de 11 de outubro a 22 de novembro de 2020, no website e redes sociais do gnration.

Fruto de um convite do gnration para desenvolver um novo trabalho artístico, Adriana Romero e Joana Patrão apresentam o “Livro das transfigurações”, um conjunto de peças que cruzam som, vídeo, fotografia, desenho e texto, que sugerem uma deambulação sobre as origens do simulacro e dos desvios da imagem. Numa série de sete publicações, com apresentação online no site e redes sociais do gnration, Adriana Romero e Joana Patrão propõem uma viagem pela metamorfose de uma mesma ideia, que se manifesta em imagens recorrentes, recuperadas de mitos antigos, ficções distópicas, programas informáticos. São histórias de duplos: o mito de Pigmalião, a Invenção de Morel e as moiras encantadas, o primeiro contorno da sombra ‑ testemunho de uma ausência, a imagem que se transforma em vida ou a vida que afinal é imagem ‑, entre o simulacro mitológico e a simulação digital. Seguem a obsessão de uma imagem que procura o seu referente – poder‑se‑ia também dizer a aura – e que nesse processo repete a sua criação e destruição. Estas tentativas de encarnação refratam‑se em vídeo, fotografia, desenho e texto, diferentes meios, desagregadas e cumulativas, revelando a sua natureza de substituição. Adriana Romero é natural de Braga, integra a equipa artística d’O Bando de Surunyo e no seu currículo destacam‑se os projetos “Vale, Cantata Nº4 de Bach” e “Carta aos Músicos”. Como performer, integra o quinteto Capítulo e gravou as Liebeslieder Waltzes (Festival Euroclassical). Foi solista em vários projetos, destacando W, da Sonoscopia/Teatro de Ferro e 2ª Sinfonia de Mahler – Ressurreição. Joana Patrão é natural de Barcelos, estudou na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e na Aalto University, na Finlândia. Recentemente, apresentou exposições individuais como Céu de sal, sal da terra (2020), na Lab Box / Art Curator Grid, em Lisboa, e Desenho natural. A água flui na linha (2019), na Fundação Júlio Resende, e ainda a exposição online Becoming: meditations (2020), 4Cs. Como dupla assinaram os projetos Monte Olimpo (2016), Sobre a noite cósmica (2017) e Ceráunia (2019), os dois últimos com apoio da Fundação Bracara Augusta.

 

 

 

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