scale travels

all the way down, por matthew biederman

O nosso universo visual é baseado em luz. A partir estimulação da retina por ondas de luz até à sua conversão em impulsos neurais e consequente interpretação pelo nosso cérebro nós tornamo-nos capazes de percepcionar o mundo que nos rodeia. Contudo, antes da luz alcançar os nossos olhos, é refletida, refratada e absorvida pelo ambiente e contexto em que nos encontramos, criando fenómenos que interpretamos como características fundamentais do nosso mundo.
Esta instalação explora a existência de um espaço nos extremos – pequeno e grande, rápido e lento – onde arte e ciência desafiam os limites da perceção, usando modelos e simulações algorítmicas de propagação de luz e materiais óticos desenvolvidos recentemente como ponto de partida para exploração de cor, perceção e escala.

Matthew Biederman tem explorado a temática da perceção, saturação media e sistemas de dados a partir de diferentes perspectivas desde meados dos anos 90. O seu trabalho foi apresentado na América do Norte, América do Sul, Europa e Japão num leque alargado de festivais e instituições. Colaborou com os músicos Alain Thibault, Pierce Warnecke e muitos outros enquanto artista visual e esteve presente nos programas de Ars Electronica, AV Festival, Elektra, Mutek, Futuresonic, FILE entre muitos outros. Os seus trabalhos pertencem a inúmeras coleções de arte públicas e privadas na América do Norte.

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