cinema
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Toda a discriminação constrói-se através de uma ideia de diferença, o que conduz à questão: diferente de quem? Esta ideia é imposta pelo seu referente, o normativo — no caso português, o sujeito branco. A discriminação racial constitui uma das mais ignorantes construções sociais da humanidade, com os resultados ignóbeis, históricos e contemporâneos, que se conhecem. Este é um ciclo de conversas e cinema que partem do trauma do outro diferente, da “antítese” inventada sobre o qual este se define, e que o dão a ver, que o explicam, que o debatem. O tempo que vivemos torna este ciclo imperativo: está na hora de falarmos sobre este preconceito, das suas formas subtis às mais descaradas, da sua história aos dias de hoje. Está na hora de não ficarmos quietos.
sans soleil
escrito e realizado por chris marker / narração inglesa por alexandra stewart / música de michael krasna / frança / 1983 / 104 min. / cor
As cartas de um operador de câmara, enviadas de diferentes lugares do mundo, são o ponto de partida e de chegada de uma reflexão em torno da memória individual e coletiva, origem e destino, história e ficção, imagem e significação. Realizado por Chris Marker, este é um dos mais belos e profundos filmes da História do Cinema. Assistir a Sans Soleil constitui um gesto para além do cinéfilo: é um imperativo filosófico e humanista.
O ciclo de conversas e cinema De que falamos quando falamos de racismo é programado por Marta Machado e Eduardo Brito.
classificação etária m/12 anos
‘What we talk about when we talk about racism” is a series of talks and film screenings about racism and racial discrimination.