cinema

numa imagem a preto e branco, duas raparigas sorriem

cinema no pátio: cinco da tarde, de eduardo nunes

28 Ago

Quinta

21:30

gratuito

pátio exterior

m/6

As quintas-feiras de agosto voltam a ser noites de Cinema no Pátio. Em 2025, este ciclo programado pelo realizador Eduardo Brito apresenta quatro propostas — A Vítima do Medo (7 ago), On Falling (14 ago), 24 Frames (21 ago) e Cinco da Tarde (28 ago).

cinco da tarde
de eduardo nunes

2023 · brasil · 121’ · m/12

Anabel, interpretada por Bárbara Luz, é uma jovem de 19 anos que tenta assimilar a dor e aprender a lidar com a morte da avó. Ao mesmo tempo, começa a aproximar-se de uma jovem e tímida vizinha, Meiko, vivida por Sharon Chou. Aos poucos, essa singela ligação começa a revelar sentimentos escondidos e semelhanças improváveis entre as duas. Ao voltar ao apartamento da avó, Anabel encontra uma estranha presença que a faz compreender melhor o momento pelo qual está a passar.

 

 

“Ao mesmo tempo que representa, o cinema abarca o real, o irreal, o presente, o vivido, a recordação e o sonho, a um nível mental idêntico e comum”. A reflexão de Edgar Morin em O Cinema Ou O Homem Imaginário lança as pontes para as quatro propostas do Cinema no Pátio de 2025: arranque com Peeping Tom — A Vítima do Medo, magnum opus (uma das várias) de Michael Powell, um filme sobre filmar, jogo de espelhos entre ver e espreitar, trauma e desejo, suspense e paranoia. Segue-se Laura Carreira, cineasta portuguesa radicada na Escócia, que nos dá a ver a solitude e o trabalho alienante nos dias de hoje em On Falling, uma fulgurante primeira obra, reconhecida em San Sebastián com a Concha de Ouro. Na semana seguinte, tempo para 24 Frames, de Abbas Kiarostami: deriva pela matriz fotográfica do cinema e pela ilusão de movimento de 24 fotogramas por segundo neste caso, cada um deles com uma duração de quatro minutos e meio. E por fim, dos minutos às horas: Cinco da Tarde, de Eduardo Nunes, entre a recordação e o luto, um delicado retrato da melancolia e da força dos pequenos gestos.”

Eduardo Brito

Eduardo Brito trabalha em cinema, escrita e fotografia. Escreveu e realizou A Sibila (2023), a partir da obra de Agustina Bessa-Luís. É também autor das curtas-metragens Penúmbria (2016), Declive (2018), Ursula (2020), Lethes (2021) e La Ermita (2021). Escreveu o argumento da longa-metragem O Pior Homem de Londres (Rodrigo Areias, 2024), das curtas O Facínora (Paulo Abreu, 2012), A Glória de Fazer Cinema em Portugal (Manuel Mozos, 2015) e O Homem Eterno (Luís Costa, 2017). Com Rodrigo Areias, escreveu as longas Hálito Azul (2018) e A Pedra Espera Dar Flor (também com Pedro Bastos, 2022). Leciona na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (FBAUP), onde estudou, e na ESAD – Escola Superior de Artes e Design, e fez especialização em guião para cinema na Escuela Internacional de Cine y Televisión em Cuba.

 

apoios república portuguesa – cultura / direção-geral das artes. rtcp – rede de teatros e cineteatros portugueses.

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