semibreve: foco mera e turva

30 Out

a 31 Out

14:30

gratuito

vários locais

info covid-19: leia aqui os procedimentos para visita ao espaço

O festival Semibreve regressa para a 11.ª edição que decorrerá em diversos locais da cidade de Braga, de 28 a 31 de outubro, com um programa múltiplo que incluirá concertos, instalações, performances duracionais, workshops, conversas e peças audiovisuais.

Cada editora discográfica é uma pequena nação sonora, plural e diversificada, com leis e linguagens muito próprias. Os discos são os seus eloquentes representantes, como estatuária num museu do futuro. Mas há outras maneiras de auscultarmos esses territórios e o Festival Semibreve convocou duas editoras portuguesas para se mostrarem, oferecendo a sua música, mas olhando toda a gente nos olhos. No fundo, momentos de comunhão para compreendermos melhor estes retratos da família que tanto admiramos. Nestas exposições há música ao vivo, há discos que discorrem, há imagens e movimentos, há novas ideias (e edições) que se preparam. Podemos, pois, ser os primeiros a perceber para onde caminham estas editoras.

Mera vem do Porto e assume o lado digital da sua existência discográfica desde 2019. Talvez por isso, querem que as suas edições aconteçam no mundo real, em frente ao seu público, procurando estender sensações e perceções. No palco do Festival Semibreve, Mera propõe uma instalação audiovisual que nos convida a imergir no ambiente circundante, tornando­ ‑nos agentes dinâmicos no espaço. O nosso movimento e localização, bem como a própria respiração, vai influenciar o decorrer da composição eletrónica, levando­‑nos a participar ativamente na construção e desconstrução do que vemos e ouvimos. Mera quer os seus ouvintes como participantes na sua vida.

TRV001 é uma declaração de interesses muitíssimo nítida: a primeira edição da Turva, para além de se nomear com a sua referência inaugural, tem um alinhamento que serve de promessa ao que podemos esperar do futuro musical da editora. Mas tanto Alexandre Alagôa como Luís Neto, os seus decisores (e também artistas), querem que a Turva seja mais que uma editora de discos: no meio de todas as possibilidades, haverá música mas igualmente imagem, criação e produção, muitos discos e um sem­‑fim de diferentes objetos artísticos. Portanto, a presença no Festival Semibreve não podia deixar de ser assim, explosivamente multidisciplinar, feita de concertos, música eletrónica e acústica, performance e artes visuais.

 

30 out · sábado
14:30 · foco: mera · vários locais

31 out · domingo
14:30 · foco: turva · vários locais

For this year’s edition, Semibreve will collaborate with emerging Portuguese collectives, highlighting the labels/artist collectives Mera and Turva, by presenting audiovisual sessions designed especially for Semibreve 2021.

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