música
Will Oldham é uma figura rara na música de raiz norte-americana. Após alguns anos a usar diferentes pseudónimos, emergiu finalmente como Bonnie ‘Prince’ Billy no final da década de 1990. Um alter ego que tem tanto de cowboy como de punk, ficou conhecido com I See a Darkness (1999), um disco que equilibra a fragilidade e as assombrações da folk e do country com um lado mais experimental e sombrio de projetos anteriores. Quando Johnny Cash gravava o terceiro capítulo da série American Recordings (2000), escolheu a canção homónima deste trabalho como umas das que iria interpretar. Will foi então chamado a Los Angeles para um dueto com Cash, onde acabou por conhecer e ficar amigo do músico e produtor David “Ferg” Ferguson.
Chegado a 2025, Bonnie ‘Prince’ Billy tem uma longa e muito elogiada carreira, repleta de trabalhos a solo e parcerias de relevo com Bill Callahan, Matt Sweeney, Tortoise ou até Björk. The Purple Bird (2025) é o seu trigésimo e mais recente trabalho, e o primeiro em que entrega a produção a outra pessoa: Ferg, o amigo que conheceu há 25 anos, à sombra de um gigante. Gravado em Nashville, The Purple Bird coloca Bonnie num universo intemporal do country. Elogiado pelo The Guradian, Uncut ou Pitchfork, foi descrito como um dos trabalhos mais coesos e emocionalmente ressonantes da sua discografia.
No outono, acompanhado por Thomas Deakin (na guitarra, voz, clarinete e trompete), Bonnie ‘Prince’ Billy parte numa digressão pela Europa, com paragem em Braga.
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[ENG] Will Oldham, known as Bonnie ‘Prince’ Billy, returns with his 30th album The Purple Bird, produced by David Ferguson, and embarks on a European tour with a highly anticipated stop in Braga.
