conversa

ocupa: novos criadores e a cidade do amanhã

com pedro lima, bruta, sérgio alves, joão carlos pinto e sara marita

6 Dez 2025

Sábado

14:30

gratuito

casa rolão

Depois de um ano com o título de Capital Portuguesa da Cultura, como se avizinha o futuro artístico de Braga? Esta conversa junta cinco criadores de diferentes áreas – artistas visuais, sonoros, multidisciplinares, músicos e compositores – naturais ou residentes na cidade para falar sobre o futuro da criação artística na cidade.  

pedro lima
Natural de Braga, Pedro Lima é um destacado compositor português. Formou-se no Conservatório de Música Calouste Gulbenkian e, em 2017, ingressou no Mestrado em Opera Making & Writing, na prestigiada Guildhall School of Music and Drama. Com 21 anos, estreou a primeira peça para orquestra e um ano depois, venceu o Prémio de Composição da Sociedade Portuguesa de Autores. Após uma residência na Casa da Música em 2019, escreveu Talking About my Generation (2019), peça que dá nome ao disco de estreia do compositor e que arrecadou o prémio de  Melhor álbum de “Música Clássica e Erudita” na 7º edição dos Prémios PLAY.

bruta
Nasceu em Luanda e vive em Braga. Artista plástica e designer, usa a arte como meio de expressão, afirmação e intervenção. Licenciada em Design de Comunicação, desenvolve uma prática multidisciplinar que cruza suportes digitais e físicos, costura, pintura mural e intervenção urbana. O seu trabalho explora alegorias sociais e arquétipos ancestrais, criando narrativas visuais marcadas pela mancha e pelo gesto. Para além da prática individual, fundou o Mooca Fxe, mercado de artes comunitário, e dinamizou eventos underground do coletivo Seara Velha focados em estéticas sonoras não eurocêntricas e na inclusão de corpos dissidentes. Como DJ, explora sonoridades da diáspora africana, criando experiências imersivas e celebrativas a sua hereditariedade.

sérgio alves
Músico, produtor, DJ e organizador de eventos, sediado em Braga desde 2014. Em 2020, funda o coletivo Wav.in, onde se dedica à produção de eventos independentes e lançamentos digitais, desenvolvendo uma crescente paixão pela música eletrónica — área onde atua também como DJ e produtor. Paralelamente, participa em diversos projetos como baixista e sound designer, entre os quais se destacam Quadra, Palas, Mayu, Kindergarten e Tap Juice, continuando ativo na maioria destes até hoje. Ao longo do seu percurso, teve a oportunidade de apresentar o seu trabalho em eventos nacionais e internacionais, como o Primavera Sound Porto, Vodafone Paredes de Coura , Roots Rotterdam ou Videoformes Clermont-Ferrand.

joão carlos pinto
Bracarense, começou por estudar piano e composição no Conservatório Calouste Gulbenkian. Depois de se licenciar em Composição pela Escola Superior de Música de Lisboa, transpôs fronteiras e dedicou-se ao mestrado em Composição Multimédia na Hochschule für Musik und Theater Hamburg (Alemanha), onde se cruzou com grandes nomes da musica experimental contemporânea, como Alexander Schubert, seu mentor. Depois de assistirmos ao seu trabalho em projetos como Radiografia (2023) e Laboratórios de Verão (2024), ambos apresentados pelo gnration, o artista e compositor juntou-se à compositora australiana, Liza Lim, no programa de residências artísticas da Casa da Música do Porto, em 2025.

sara marita
Licenciada em Composição pela ESML, com formação complementar no Mestrado em Teatro – Artes Performativas pela ESTC. Move-se nas interseções entre composição musical, sonoplastia, performance e criação artística, com especial foco no cruzamento entre som, performance e audiovisual. O seu trabalho destaca-se pela abordagem multidisciplinar e colaborativa, refletida nas suas colaborações com várias companhias de teatro e projetos multimédia. Em junho deste ano, integrou o ciclo Radiografia a convite do gnration, onde estreou o espetáculo multimédia Psiconáutica. 

ocupa # 10 — perspetiva sobre a música eletrónica e arte digital

Há dez anos que o OCUPA tem vindo a dar novas perspetivas sobre a produção artística nos domínios da música eletrónica e da arte digital feita em território nacional. Promovida pela cooperativa AUAUFEIOMAU, com o apoio do Município de Braga e do gnration, esta iniciativa relaciona-se e contribuiu para o posicionamento de Braga como cidade criativa da UNESCO para as media arts. Este ano, na décima edição, o OCUPA apresenta um programa de concertos, conversas e instalações que se vão desenrolar no gnration e na Casa Rolão.

programa completo

sexta · 5 dez
21:30 · música / imagem · sala multiusos (gnration)
ana deus + marta abreu
22:30 · música / imagem · blackbox (gnration)
apresentação pública clube de inverno com rui maia e mariana vilanova

sábado · 6 dez
14:30 · conversa · casa rolão
novos criadores e a cidade do amanhã com pedro lima, bruta, sérgio alves, joão carlos pinto e sara marita
15:30 · música / imagem · casa rolão
six pairs of consecutive triangle numbers
17:00 · música · sala multiusos (gnration)
helena silva
apresenta celeste
18:00 · música · blackbox (gnration)
rita silva + bruno rodrigues martins + diogo mendes
apresentam vultures in a quantum space

sexta + sábado
instalação · sala de formação (gnration)
posto de escuta: mestrado em media arts uminho
instalação · casa rolão
campo gravitacional 
por asteróide fértil

parceiros auaufeiomau, município de braga, braga media arts, universidade do minho
apoios república portuguesa – cultura / direção-geral das artes. rtcp – rede de teatros e cineteatros portugueses.
apoio à divulgação antena 2

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