dança / música

zona franca: piny x xullaji

9 Jun

Segunda

21:30

12 eur

blackbox

Música e dança circulam sem limites na Zona Franca. Fruto de uma parceria entre o gnration, o Theatro Circo e o Centro Cultural Vila Flor, este novo ciclo interdisciplinar é o território livre onde a música autoral e a prática coreográfica se manifestam num diálogo contínuo e multiforme. Ao longo de 2025, em Braga e Guimarães, a Zona Franca apresentará novas colaborações entre intérpretes-coreógrafos e intérpretes-músicos que experimentam com técnicas distintas para apresentar diferentes propostas artísticas.  

piny x xullaji

Há muito que Piny e xullaji se têm estabelecido como duas figuras incontornáveis da cultura urbana e afrodescendente em Portugal. Agora, os seus caminhos convergem para colaborar, pela primeira vez, na criação de um novo espetáculo.

Piny começou por estudar as danças de ventre tradicionais do Egipto, mas rapidamente se interessou pela cultura das danças urbanas. Fundou o grupo de hip hop feminino Butterfly Soul Flow e o coletivo Orchidaceae, onde cruza movimentos e estilos da dança de rua com danças tradicionais do sudoeste asiático e norte de África. Com Mother Nala Revlon, cofundou a Vogue PT, uma iniciativa que organiza eventos Ballroom – movimento underground protagonizado pelas comunidades afro-americanas, latinas e LGBTQIA+ e que está na origem de estilos como o vogue, punking, waacking ou house. Trabalhou, como intérprete, em obras de coreógrafos como Victor Hugo Pontes, Cristina Planas Leitão, Tânia Carvalho ou Tiago Guedes, e criou as peças Periférico, com o artista Vhils, G RITO e ONYX, que apresenta a 7 de junho no Theatro Circo.

Xullaji é um dos nomes pelo qual conhecemos Nuno Santos. Enquanto Chullage, editou a trilogia Rapresálias (2001), Rapensar (2004) e Rapressão (2012), em que destaca o hip hop como cultura de resistência, enraizada na classe trabalhadora de África e da sua diáspora. O interesse pela palavra levou-o ainda ao spoken word com o AKapella47. Mais recentemente, revelou prétu, um afronauta que funde samples e imagens africanas com o cosmos eletrónico e o pensamento pan-africanista. Deste projeto surgiu prétu 1 – Xei di Kor, destacado pelo Público como um dos álbuns do ano. Para lá do trabalho na música, é cofundador do coletivo artístico comunitário Peles Negras Máscaras Negras – Teatro do escurecimento. Colabora ainda com o Teatro Griot e já trabalhou com companhias como Formiga Atómica, Companhia de Teatro de Almada, Companhia de Atores ou Aurora Negra.

parceria centro cultural vila flor, gnration e theatro circo 

apoio república portuguesa – cultura / direção-geral das artes. rtcp – rede de teatros e cineteatros portugueses

Portuguese hip hop icons Piny (dance) and xullaji (music) collaborate on a new multidisciplinary performance.

 

Created using Figma