conversa

gnration plus: lançamento livro - caderno de representações da memória, por frederico dinis

24 Set

Sábado

17:00

gratuito

sala de conferências

O Caderno de Representações da Memória procura refletir sobre o papel da memória na representação das identidades dos lugares, abordando o processo de criação em regime site-specific e a (des)construção do lugar como estímulo para uma performatividade da memória que se expande através de narrativas sonoras e visuais fragmentadas. Inclui ainda uma estratégia de observação e montagem dos lugares, através da definição de um modelo conceptual para abordagem ao lugar, enquanto proposta pessoal de investigação e de criação artística. Este livro é o resultado da tese de doutoramento em Estudos Artísticos – Especialidade de Estudos Teatrais e Performativos apresentada pelo autor à Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra em 2021.

frederico dinis

Frederico Dinis é docente, artista-investigador e compositor intermédia, na interface entre as práticas artísticas contemporâneas da performatividade e as tecnologias de new media, que procura representar um espaço-tempo figurativo, combinando narrativas sonoras e visuais com espaços inusitados. O seu trabalho artístico abrange a performance, a instalação, as paisagens sonoras, o vídeo e o site-specific, e tem sido abraçado por museus, salas de concerto, espaços públicos e eventos em Portugal, Áustria, Espanha, Finlândia, Brasil, México e Coreia do Sul. É Doutorado em Estudos Artísticos pela Universidade de Coimbra, especialidade de Estudos Teatrais e Performativos. Apresentou resultados da sua investigação-criação em múltiplas performances site-specific sobre diferentes lugares. É investigador de Pós-Doutoramento no CITER – Centro de Investigação em Teologia e Estudos de Religião da Universidade Católica Portuguesa e Investigador Integrado do CEIS20 – Centro de Estudos Interdisciplinares da Universidade de Coimbra.

pedro tudela

Vive e trabalha no Porto. Em 1987, conclui a licenciatura em Pintura pela Escola Superior de Belas-Artes do Porto (ESBAP), como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian. Em 2003, presta provas de Aptidão Pedagógica e Capacidade Científica na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto onde conclui o Doutoramento em Arte e Design em 2011. Entre 1981 e 1987, enquanto aluno da ESBAP, foi cofundador do grupo Missionário e organizou exposições nacionais e internacionais de pintura, arte postal e performance. De 1995 a 1996, foi autor e apresentador dos programas de rádio Escolhe um dedo e Atmosfera reduzida na XFM e é Dj desde 1992. Colabora com o grupo Virose e em 2000 ingressa na Virose – Associação Cultural e Recreativa. É também membro-fundador do coletivo @c e da editora Crónica. Tem discos editados a solo, com o coletivo MLD e essencialmente com o coletivo @c, também colaborou e participou em diversas compilações nacionais e estrangeiras.
É Professor Assistente na Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto desde 1999. Desde 1980, que expõe com regularidade dentro e fora de Portugal e participa em diversas mostras, performances e feiras de arte internacionais. Recebeu vários prémios de pintura e desenho e está representado em museus e coleções particulares dentro e fora do País.

luís fernandes

Luís Fernandes é músico, artista sonoro e programador cultural. O seu trabalho é desenvolvido paralelamente nas áreas da composição musical, performance e curadoria artística. Possui, desde 2015, grau de Doutor conferido pela Universidade do Porto. Enquanto músico é elemento fundador da banda peixe : avião, mentor do projeto The Astroboy e Landforms, membro do coletivo La La La Ressonance, dos duos Palmer Eldritch e Quest, com a pianista Joana Gama e do trio Harmonies, com Joana Gama e Ricardo Jacinto. Compôs, com Joana Gama, a peça “At the still point of the turning world” para piano, eletrónica e orquestra. Em 2018 desenvolveu o projeto “Speaking of Chance”, explorando aleatoriedade controlada em sistemas de síntese modular juntamente com André Gonçalves e Lloyd Cole. Colaborou em performances ocasionais com Hans-Joachim Roedelius, Rhys Chatham e Toshimaru Nakamura.
O âmbito do seu trabalho alarga-se à composição de música para cinema, vídeo e instalações sendo de destacar o filme Mahjong de João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata, apresentado nos Festivais de Cannes e Locarno, e a exposição Porto Poetic, de homenagem aos arquitetos Álvaro Siza e Eduardo Souto Moura, na Triennale di Milano com o alto patrocínio do Museum of Modern Art – MoMa.
A sua discografia conta à data, com mais de 40 edições oficiais, e o seu trabalho foi destacado por publicações tão diversas como The Wire, The Arts Desk, Guardian, The Quietus, Les Inrockuptibles, Público e Expresso. Atuou em salas como Culturgest, Centro Cultural de Belém, Casa da Música, Rivoli, em festivais como Paredes de Coura, Sudoeste, NOS Alive, Super Bock Super Rock ou Vodafone Mexefest e, fora de Portugal, em cidades como Nova Iorque, Rio de Janeiro, Berlim, Genebra, St. Ettiene, Groningen, Paris e Edimburgo.
Foi orador convidado na Berklee College of Music – Valencia, Elektra – Festival d’arts numériques – Montreal, Off the page – The Wire, Universidade Católica Portuguesa e Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo.
É director artístico do Festival Semibreve e do gnration, em Braga. Foi curador convidado na Capital Europeia da Cultura 2012 e Bienal de Cerveira 2013 e comissariou trabalhos a, entre outros, Phill Niblock, Mark Fell, Stephan Mathieu, Ryoichi Kurokawa, Tarik Barri, Hans- Joachim Roedelius, Joanie Lemercier, Keith Fullerton Whitman, Sarah Davachi, AGF e Zimoun.

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