residências artísticas

mutu

Os mutu são um projeto bracarense, com início em 2020, que consolida influências que vão desde a música eletrónica à música tradicional. O grupo é composto por Diogo Martins, na voz, Pedro Fernandes, nos sintetizadores e guitarra, Nuno Gonçalves, nos teclados, e João Costeira, na bateria. Todos músicos oriundos de diferentes naturezas sonoras. No Trabalho da Casa, mutu vão apresentar o primeiro trabalho discográfico.
Com uma forte componente identitária, num registo musical contemporâneo, o disco de estreia mistura os diferentes percursos dos músicos envolvidos. A esse cruzamento de influência, juntam-se mensagens que despertam no ouvinte um pensamento crítico sobre problemáticas sociais. Segundo o grupo, este projeto “enquadra-se no percurso que os mutu têm desenvolvido, contribuindo para a exploração artística numa cidade onde se distinguem cada vez mais as Media Arts, e, sobretudo, novas formas de pensamento”.
Desde o início de 2015 que o Trabalho da Casa tem sido um palco privilegiado para artistas locais e uma força motriz singular na produção musical da cidade de Braga. Com quase duas dezenas de projetos já apoiados, o programa de criação artística do gnration desafia músicos e bandas a construírem novas obras discográficas e espetáculos, partindo de incubação em contexto de residência. Para além da apresentação pública que está incutida como processo final da residência artística, arriscaríamos a dizer que o legado que tem vindo a deixar no mapa cultural da cidade é de valor artístico incalculável. Gonçalo, Ermo, con+ainer, Máquina Del Amor, Grandfather’s House, Leviatã, Dead Men Talking, Imploding Stars, Bruma, Ângela Polícia, Quadra, FERE, The Nancy Resistance Wide Band, Omie Wise, Homem em Catarse, Cavalheiro, Travo e St. James Park compõem o leque de mais de meia década de Trabalho(s) da Casa.

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