exposição
the wave epoch, por haroon mirza e jack jelfs
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The Wave Epoch incorpora música, poesia, imagens de vídeo originais e instrumentos eletrónicos caseiros, incluindo alguns construídos a partir de equipamentos científicos doados pelo CERN (Organização Europeia para a Investigação Nuclear), o maior e mais respeitado laboratório de física de partículas do mundo e também casa do icónico LHC – Large Hadron Collider (Grande Colisor de Hadrões, em português). Originalmente concebida durante uma residência artística no CERN, a exposição imagina um futuro distante em que são redescobertas partes esquecidas do LHC, o maior acelerador de partículas e o de maior energia existente do mundo.
Como é que uma civilização daqui a vários milhares de anos interpretaria este vasto círculo esculpido na paisagem, com dezenas de quilómetros de túneis subterrâneos, espaços semelhantes a catedrais e maquinaria complexa? Tomando este cenário como ponto de partida, a exposição faz uma exploração sci‑fi, visualmente guiada pela verdade e crença, matéria e consciência, ritual e prática, e da busca humana para encontrar padrões e ordem face às realidades em constante mudança de experiência.
The Wave Epoch resultou também num álbum e filme, desenvolvidos em colaboração com o músico GAIKA e com outros artistas que se juntaram à residência artística no CERN. Uma versão imersiva e multimédia do álbum foi ainda apresentada no Festival de Brighton, na Lisson Gallery, em Londres, e no Ministry of Sound, como parte da noite de apresentações da DRAF – David Roberts Art Foundation.
Haroon Mirza, artista visual britânico nascido em Londres, cria esculturas, performances e instalações imersivas que exploram a consciência da sua própria experiência. Descreve-se como compositor, manipulando a eletricidade, um fenómeno natural vivo, invisível e volátil. O seu trabalho testa a interação e o atrito entre as ondas de som e luz e a corrente elétrica. Defensor da interferência, Mirza cria situações em que cruza propositadamente os fios de eletricidade e pede-nos para reconsiderar as distinções preceptivas entre ruído, som e música, questionando a categorização das formas culturais. Tem exposto individualmente um pouco por todo o mundo.
Artista e músico britânico, Jack Jelfs lançou música sob vários pseudónimos e apresentou ou exibiu em locais como o Tate Modern, Barbican, Serpentine Gallery, FACT (Liverpool), CCCB (Barcelona), iMal (Bruxelas) e o Museu Nacional de Belas Artes de Taiwan (Taichung). Em 2018, junto com Haroon Mirza, venceu o Prémio Internacional CERN COLLIDE.
The Wave Epoch’ is an immersive and multimedia exhibition, led by multidisciplinary artist Haroon Mirza and Jack Jelfs, developed under artistic residency at CERN – the largest particle physics lab in the world, and home of the iconic Large Hadron Collider.