música

matthew herbert & julian sartorius

apresenta drum solo

23 Nov

Quinta

22:00

12 eur

blackbox

m/6

A simbiose perfeita entre dois dos nomes mais fascinantes da música de improvisação europeia é a proposta imperdível para este concerto. De um lado, Julian Sartorius sempre preciso na bateria. Do outro, Matthew Herbert, virtuoso da eletrónica, a fazer a sua feitiçaria com manipulação, noise e delay. Lançado pela Acidental Records de Herbert, Drum Solo (2022) registou em disco o início desta que é uma das mais interessantes parcerias dos últimos anos.
Gravado ao vivo num só dia, a 25 de novembro de 2021, em Londres, Drum Solo reúne frases rítmicas bem definidas, beats inebriantes e o estilo idiossincrático de Sartorius, e usa-os como única fonte sonora. Herbert apodera-se destes sons e, em tempo real, manipula e transforma padrões rítmicos em paisagens sónicas deslumbrantes, numa tempestade de eletrónica e batidas. Sem overdubs e outros artifícios de produção, Drum Solo é isto: improvisação dura e crua, bateria mais eletrónica e o constante diálogo de Julian Sartorius e Matthew Herbert. Nada mais. Para juntar ao desafio, o disco foi misturado também num só dia por Dilip Harris, nome que trabalha regularmente com King Krule, Sons of Kemet, Shabaka Hutchings e Benee.
Baterista suíço com formação nas escolas de jazz de Berne e Lucerne, Julian Sartorius é um dos músicos mais singulares da atualidade. A solo lançou a coleção de doze LPs Beat Diary (Everest Records, 2012) e a série Morphblog, de 2013 a 2019. O seu estilo único de bateria levou-o a colaborações com diversos artistas como Kae Tempest, Shahzad Ismaily, Sylvie Courvoisier, Sophie Hunger, James Zoo e Valentina Magaletti.
Matthew Herbert é um dos mais aclamados compositores e produtores britânicos dos últimos 25 anos. Com mais de 30 discos editados, desde os aclamados Bodily Functions (2001), One Pig (2012) e Secondhand Sounds (2002), ao trabalho em cinema, com as bandas sonoras de A Fantastic Women (2017), vencedor do Óscar de Melhor Filme Internacional, Disobedience (2017) e The Wonder (2022), Herbert reúne também uma longa lista de colaborações com nomes como Quincy Jones, Yoko Ono, Serge Gainsbourg, Róisín Muphy, Arto Lindsay e Björk, com quem trabalha regularmente desde o lançamento de Vesperine (2001).

 The perfect symbiosis between Julian Sartorius (drums and percussion) and Matthew Herbert (electronic), two of the most fascinating names in European improvisation music.

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